quarta-feira, 25 de junho de 2008
Aramis, Splendor e o cinema
Um dos grandes nomes da crítica cultural brasileira, o jornalista Aramis Millarch faleceu em 1992. Em 30 anos de trabalho na imprensa paranaense, ele produziu nada menos que 50 mil artigos. Parte deste precioso acervo, um registro da memória da produção cultural em várias áreas, como música, teatro, literatura, artes plásticas e sobretudo cinema, está sendo digitalizada e reunida no projeto TABLOIDE DIGITAL.
É uma oportunidade muito bacana de se conhecer a memória da atividade cultural no Paraná.
Para homenagear o Aramis, abaixo reproduzo o trecho de um texto sobre o filme Splendor, de Ettore Scolla. O filme é de 1998 e o texto é de 1990.
O filme é, ao lado de Cinema Paradiso, uma declaração de amor ao cinema e ao tempo em que existiam cinemas.
"Se o cinema é a indústria dos sonhos iluminados projetados na tela branca, "Splendor" é mais do que um filme: é o próprio sonho.
Em torno deste filme não deveria haver críticas, ou releases: ou no máximo um poema tão profundo quanto aquele que Carlos Drummond de Andrade dedicou a Carlitos.
"Splendor" é magia do início ao fim. Um filme para quem ama o cinema, sua simbologia, seu folclore.
Em tudo a simplicidade: a história de um cinema - o Splendor, de uma pequena cidade da Itália, inaugurado nos anos 30, em plena ascensão do fascismo. Jordan (Marcelo Mastroianni), seu proprietário, filho de um caixeiro-viajante das imagens que, no início do século, levou a usina dos sonhos em projeções de cidade em cidade."
texto completo
É uma oportunidade muito bacana de se conhecer a memória da atividade cultural no Paraná.
Para homenagear o Aramis, abaixo reproduzo o trecho de um texto sobre o filme Splendor, de Ettore Scolla. O filme é de 1998 e o texto é de 1990.
O filme é, ao lado de Cinema Paradiso, uma declaração de amor ao cinema e ao tempo em que existiam cinemas.
"Se o cinema é a indústria dos sonhos iluminados projetados na tela branca, "Splendor" é mais do que um filme: é o próprio sonho.
Em torno deste filme não deveria haver críticas, ou releases: ou no máximo um poema tão profundo quanto aquele que Carlos Drummond de Andrade dedicou a Carlitos.
"Splendor" é magia do início ao fim. Um filme para quem ama o cinema, sua simbologia, seu folclore.
Em tudo a simplicidade: a história de um cinema - o Splendor, de uma pequena cidade da Itália, inaugurado nos anos 30, em plena ascensão do fascismo. Jordan (Marcelo Mastroianni), seu proprietário, filho de um caixeiro-viajante das imagens que, no início do século, levou a usina dos sonhos em projeções de cidade em cidade."
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