domingo, 28 de junho de 2009

Zorba o Grego, Fellini, o sonho e Neil Gaiman





Apenas um ano separa Oito e Meio de Zorba o Grego.

O primeiro é de 1963, o segundo do ano seguinte.

Não seria de todo errado supor que o filme de Fellini, com aquele final espetacular do circo, quando ele nos diz que nada mais nos resta a não ser entrar no picadeiro e continuar, fosse um sonho.

E que este sonho, no misterioso universo onírico, se conectou a outro sonho, este de Cacoyannis, que em seu desfecho sublime trata desta idéia de que nada mais pode ser feito a não ser seguir adiante, viver, só que agora, dançando.

Uma travessura dessas, de um sonho antecipando outro, tem toda a cara de universo Neil Gaiman.

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