terça-feira, 7 de abril de 2009
O visitante é bom cinema sobre relações humanas
Anos atrás vi um filme maravilhoso no Cine Luz: O Agente da Estação, de Thomas McCarthy. Um conto sobre solidão em uma estação desativada, que passa a ser administrada por um anão.
Não via a hora de assistir este O Visitante, do mesmo diretor. Não deu outra. Um filme pequeno, simples, honesto, um pequeno tratado sobre a solidão e como o destino se encarrega de tocar o coração de alguém que já não sente mais nenhuma alegria pela vida.
Richard Jenkis, o veterano ator indicado ao Oscar, é o professor entediado com sua profissão. Velho demais para aprender piano, vê sua vida pacata se transformar ao conhecer dois imigrantes ilegais que ocupavam seu apartamento.
Tudo que poderia descambar para os clichês sobre encontro transformadores e amizades entre pessoas de culturas distantes ganha um verniz colorido e criativo nas mãos do diretor. Há sim, a proximidade, a amizade entre o professor o percussionista sírio e sua esposa muçulmana, a atração pela mãe do jovem, mas o encaminhamento destes encontros é sutil e natural.
A juventude, a alegria e o talento de Tarek são tudo que o professor Walter perdeu. Mas ele sabe que não vai simplesmente se apropriar de forma automática destes atributos. Mas o fato de estar próximo deles já lhe basta. Aí o filme demarca um espaço único: não concilia facilmente necessidades, mas as aproxima delicadamente.
Não via a hora de assistir este O Visitante, do mesmo diretor. Não deu outra. Um filme pequeno, simples, honesto, um pequeno tratado sobre a solidão e como o destino se encarrega de tocar o coração de alguém que já não sente mais nenhuma alegria pela vida.
Richard Jenkis, o veterano ator indicado ao Oscar, é o professor entediado com sua profissão. Velho demais para aprender piano, vê sua vida pacata se transformar ao conhecer dois imigrantes ilegais que ocupavam seu apartamento.
Tudo que poderia descambar para os clichês sobre encontro transformadores e amizades entre pessoas de culturas distantes ganha um verniz colorido e criativo nas mãos do diretor. Há sim, a proximidade, a amizade entre o professor o percussionista sírio e sua esposa muçulmana, a atração pela mãe do jovem, mas o encaminhamento destes encontros é sutil e natural.
A juventude, a alegria e o talento de Tarek são tudo que o professor Walter perdeu. Mas ele sabe que não vai simplesmente se apropriar de forma automática destes atributos. Mas o fato de estar próximo deles já lhe basta. Aí o filme demarca um espaço único: não concilia facilmente necessidades, mas as aproxima delicadamente.
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