sábado, 11 de julho de 2009
MON exibe obras dos Lumière
Enquanto o mundo se espantava com as imagens em movimento do cinematógrafo, os irmãos Lumière continuavam pesquisando técnicas para criar imagens coloridas.
O complexo processo, batizado de autocromo, envolve a seleção de cores e a captura da cena por meio da fécula de batata
A descrição não faz jus à beleza e ao mistério das 70 imagens que estão expostas no Museu Oscar Niemeyer, na Mostra Autocromos Lumière.
Não são retratos, no sentido exato da palavra. Mas também não quadros, se pensarmos em pincéis e tintas.
São imagens únicas, de uma textura rica, de um colorido vivo, como se aquelas figuras estivessem sussurrando algo ao ouvido dos visitantes. Eis seu mistério. São imagens pioneiras na longa trajetória humana pelo registro do mundo à sua volta.
Publico aqui algumas delas, de qualidade obviamente limitada. A maioria mostra momentos familiares dos Lumière. Poucos são os retratos de pessoas trabalhando.
Os cromos de familiares são mais harmônicos em equilibrados na composiçao que as paisagens. Como se Louis exercesse com mais liberdade seu olhar de pintor impressionista com esposa, filhos e netos.
Sâo raríssimos os cromos em que as pessoas olham direto para a câmera. Na maior parte, dirigem seu olhar para um ponto à margem do quadro.
Como se imaginassem em silêncio nos visitantes que apreciaram estes instantes, um século depois.
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Um comentário:
fui la ver a exposição..eh mt boa :D apesar das imagens serem coloridas..eh massa :D
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