quarta-feira, 15 de julho de 2009

Clube do filme mostra educação pelo cinema

Estou lendo O CLUBE DO FILME, do canadense David Gilmour.
Resumo: Adolescente de 16 anos não quer mais ir à escola e o comprreensivo e amoroso pai permite que ele abandone os estudos, com uma condição: que assista três filmes por semana e que pense sobre o que viu.

Como literatura é dispensável, mas é divertido ao explorar as tentativas de um pai educar seu filho pelos filmes. Antes de cada exibição, o pai - o próprio autor, que é crítico de cinema) dá uma breve explicação sobre o diretor, a obra e destaca um momento a ser visto com mais atenção no filme.

Há comentários muito divertidos e curiosos sobre filmes, cineastas, atores e atrizes. E é muito comovente oservar os gestos de carinho, a atenção e a paciência que o pai devota ao filho, um meninão entediado com quase tudo à sua volta.

A educação do jovem conta com discussões em torno de títulos como Os Incompreendidos, Assim Caminha a Humanidade, O Iluminado e Instinto Selvagem.

O mais tocante na obra é o que ela deixa transparecer do imenso poder emanado dos filmes, que conseguem emocionar, fazer rir, chorar e pensar, ao oferecer retratos tão diversos e complexos do ser humano.

Uma educação afetiva que, se não susbstitui a educação formal, tem um impacto profundo na mente confusa de um adolescente, sobretudo com filmes apresentados e comentados com tanta paixão.

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