É importante louvar as câmeras amadoras, já que elas são estopim da democratização do cinema – da Super 8, nos anos 60, ao VHS, na década de 80. Mas equipamento por si só não faz história; foi preciso que houvesse movimentos por um cinema mais simples, como o Dogma 95, dos cineastas Lars Von Trier e Thomas Vinterberg. Com a tecnologia somada ao endossamento da indústria, criou-se o contexto propício à popularização. Faltava saltar um obstáculo: a distribuição.
Recentemente, esta última barreira caiu, com o crescimento e desenvolvimento da internet. A chamada web 2.0 colocou o usuário na condição de produtor de conteúdo. A evolução da tecnologia de vídeo também colaborou com isso; hoje, qualquer celular com câmera pode filmar.
Ou seja: um celular basta para você criar um filme e inscrever na competição. José Padilha, diretor de Tropa de Elite; Breno Silveira, diretor de Dois Filhos de Francisco; Sérgio Sá Leitão, diretor da ANCINE; Tadeu Jungle, um dos precursores da videoarte no Brasil; e Stephen Hopkins (diretor e roteirista da série 24 Horas e do filme Predador 2, entre outros), compõem o júri que escolherá os 20 melhores filmes.
Os filmes inscritos poderão ser filmados com câmeras digitais comuns ou celulares, além de outros tipos de equipamento como câmeras Super 8. Quem não tiver nenhum equipamento que filme pode inscrever animações feitas com fotografias ou flash.
Se você quiser participar, basta se inscrever pelo site http://www.clarocur
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