quarta-feira, 15 de julho de 2009

Clube do filme mostra educação pelo cinema

Estou lendo O CLUBE DO FILME, do canadense David Gilmour.
Resumo: Adolescente de 16 anos não quer mais ir à escola e o comprreensivo e amoroso pai permite que ele abandone os estudos, com uma condição: que assista três filmes por semana e que pense sobre o que viu.

Como literatura é dispensável, mas é divertido ao explorar as tentativas de um pai educar seu filho pelos filmes. Antes de cada exibição, o pai - o próprio autor, que é crítico de cinema) dá uma breve explicação sobre o diretor, a obra e destaca um momento a ser visto com mais atenção no filme.

Há comentários muito divertidos e curiosos sobre filmes, cineastas, atores e atrizes. E é muito comovente oservar os gestos de carinho, a atenção e a paciência que o pai devota ao filho, um meninão entediado com quase tudo à sua volta.

A educação do jovem conta com discussões em torno de títulos como Os Incompreendidos, Assim Caminha a Humanidade, O Iluminado e Instinto Selvagem.

O mais tocante na obra é o que ela deixa transparecer do imenso poder emanado dos filmes, que conseguem emocionar, fazer rir, chorar e pensar, ao oferecer retratos tão diversos e complexos do ser humano.

Uma educação afetiva que, se não susbstitui a educação formal, tem um impacto profundo na mente confusa de um adolescente, sobretudo com filmes apresentados e comentados com tanta paixão.

sábado, 11 de julho de 2009

MON exibe obras dos Lumière













Enquanto o mundo se espantava com as imagens em movimento do cinematógrafo, os irmãos Lumière continuavam pesquisando técnicas para criar imagens coloridas.

O complexo processo, batizado de autocromo, envolve a seleção de cores e a captura da cena por meio da fécula de batata

A descrição não faz jus à beleza e ao mistério das 70 imagens que estão expostas no Museu Oscar Niemeyer, na Mostra Autocromos Lumière.

Não são retratos, no sentido exato da palavra. Mas também não quadros, se pensarmos em pincéis e tintas.

São imagens únicas, de uma textura rica, de um colorido vivo, como se aquelas figuras estivessem sussurrando algo ao ouvido dos visitantes. Eis seu mistério. São imagens pioneiras na longa trajetória humana pelo registro do mundo à sua volta.

Publico aqui algumas delas, de qualidade obviamente limitada. A maioria mostra momentos familiares dos Lumière. Poucos são os retratos de pessoas trabalhando.

Os cromos de familiares são mais harmônicos em equilibrados na composiçao que as paisagens. Como se Louis exercesse com mais liberdade seu olhar de pintor impressionista com esposa, filhos e netos.

Sâo raríssimos os cromos em que as pessoas olham direto para a câmera. Na maior parte, dirigem seu olhar para um ponto à margem do quadro.

Como se imaginassem em silêncio nos visitantes que apreciaram estes instantes, um século depois.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

FIlmes independentes em blog

Fabiana Moro, curadora e organizadora da MeMOstra, a maior vitrine de filmes independentes do Paraná, criou um blog para divulgar as informações do evento.
Desde 2006 o Me Mostra abre espaço para produções de jovens realizadores em formatos que vão do drama ao filme experimental.
Para quem quiser saber mais e se inscrever na mostra de 2010, segue o link
http://memostraartigos.blogspot.com/

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Como produzir um filme barato

"Olá. Meu nome é Marc Price, tenho 30 anos, e sou o diretor de COLIN. Vou tentar explicar para vocês como eu cheguei até aqui com um filme de apenas US$ 70. A sinopse é mais ou menos assim: um sujeito, o Colin, um dia é mordido por um zumbi e morre. Mas, aí, ele volta dos mortos. E começa a arrastar a sua carcaça por uma cidadezinha durante o apocalipse promovido pelos mortos-vivos...

Com essa história eu fui ao Festival de Cannes. Quer dizer: eu vi Cannes, mas Cannes não me viu. No dia em que meu primeiro longa teve sua exibição, exatamente uma semana depois do meu aniversário, eu estava com vergonha demais para encarar o público. COLIN tinha sido feito de forma caseira, improvisada, com atores e figurantes que não cobraram nada, com maquiagem emprestada e duas câmeras velhas. E custou... US$70. Então, enquanto um monte de gente assistia ao meu filme barato de monstros, eu estava num boteco ali perto. Mas a resposta do público e da crítica às duas sessões foi fantástica, inacreditável. A minha agente de vendas não me deu, e acho que nem vai me dar, muitas informações ? ela sabe que eu não sou muito confiável quando o assunto é manter segredos. Sei que uma porção de distribuidores viu o longa, e as negociações estão rolando. Recebemos uma proposta do Japão. E sabe como essa história toda começou? Com um porre...


Continua em

GALILEU

Curso Cinema - História e Arte 2009 e a Audrey







Turma do curso CINEMA - Introdução à História e à Arte dos Filmes e Cineastas, primeiro semestre de 2009.
Com a Audrey Hepburn, lembrarei sempre de vocês!