Nas aulas do curso voltado para o vestibular de Cinema, percebi que algumas pessoas procuravam o nosso curso com intenção de apreciarem melhor os filmes, de conhecer novos diretores, estilos. Queriam saber um pouco mais, conhecer pessoas com os mesmos interesses, ams nao tinham necessariamente interesse em prestar vestibular ou cursarem Cinema como graduação.
Então criei o curso para estas pessoas.
O título refere-se às três linhas que procuro abordar nas aulas. História: porque a produção cinematográfica carrega uma tradição (curta, em relação à pintura ou ao teatro, por exemplo) que passa por desconertas, tentativas, erros, experimentações, ousadias na forma e no conteúdo. Conhecer o que já foi feito é estimulante pois amplia a percepção daquilo que a gente gosta. Estudamos os principais movimentos, estéticas ou estilos, chamem como quiserem.
Passamos (não tem como fugir) pelos pioneiros, Edison, Mèliès, Lumiére e Griffith - o sujeito que deu status de grande arte à diversão popular de feira no começo do século passado; Expressionismo e o cinema de sombras, gótico, assustador, que depois lançaria a base visual dos filmes noir nos anos 40; Surrealismo e a ousadia de transformar sonhos em imagens; Eisenstein e a montagem, que Kubrick diria anos depois ser a única marca autêntica do cinema; A era de Ouro do cinema americano, com filems que fizeram o mundo se ajoelhar a Hollywood; O cinema clássico - aquele filme que a gente gosta de ver e que se tornou o conceito de filme; Neo-Realismo e o cinema da gente comum; Nouvelle Vague e os cineastas-críticos dos Cahiers, com um novo olhar sobre a vida e os jovens; Orson Welles e a cinema antes e depois de Kane; Cinema moderno, o pós-Guerra pede uma nova forma de filmar; Cinema Brasileiro - das origens à retomada nos anos 90.
As outras duas linhas do curso no post seguinte, ok?
Mais informações
alfekur@terra.com.br
janelaind@uahoo.com.br
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